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O Nariz do Hoxuá (Revista Pihhy)
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Resumo
Direção: Alexandre Herbetta; Mirna Kambeba Omágua Yetê Anaquiri, Antônio Carlos Gdikian “Cacá” Bortoleto
O “Nariz do Hoxuá” é um dos filmes produzidos no âmbito da Revista Pihhy, disponível na edição nº 5 da revista (https://www.gov.br/cultura/pt-br/assu.... Ele parte da ilustre e inédita presença do mestre de cultura, Ismael Apracti Krahô, na Universidade Federal de Goiás (UFG) em julho de 2024, ao longo da etapa de estudos em Goiânia, do Curso de Educação Intercultural, do Núcleo Takinahaky de Formação Superior Indígena, onde atuou como professor convidado.
Apracti é um grande Hoxuá, personagem importante na organização social e na cosmologia Mehi-Krahô. Os Hoxuá são conhecidos fora do território mehi como palhaços sagrados, pelo fato de que geram risos e alegria, por meio de uam movimentação toda particular, entre os membros da comunidade nos rituais culturais. Para a cultura Krahô, entretanto, Hoxuá representa a abóbora, alimento ancestral, viva, quando ela e outros produtos do pur (roça de toco) se levantaram em tempos ancestrais e criaram o Amjikin Jàt Jõ Pi, importante festa cultural que celebra os tubérculso e outros alimentos fundamentais para a saúde da população.
Este curta documentário trata de um tema bastante específico neste contexto, o nariz do Hoxuá, elemento importante tanto na palhaçaria ocidental como na cultura indígena. Nele, Apracti nos ensina sobre a festa cultural, as cantorias e práticas rituais e promove, ainda, uma oficina de criação de narizes de Hoxuá, pela qual, ele faz uma comparação interessante sobre os palhaços não indígenas e os Hoxuá, mobilizando toda a comunidade acadêmica.
A Revista Pihhy, semente em mehi jarka, língua falada pelo povo Mehi-Krahô, é vinculada ao “Programa Conexão Cultura e Pensamento”, da Secretaria de Formação, Livro e Leitura/SEFLI/MinC, e idealizada pela educadora, artista e liderança Naine Terena. Ela busca estimular a criação, a produção e a circulação de materiais de autoria indígena, baseados em conhecimentos plurais e ancestrais, assim como se faz em um pur, em uma roça tradicional mehi, onde sementes garantem o bem viver.
A Revista Pihhy tem como objetivo participar da formação das pessoas no país. Ela colabora com o sistema brasileiro de educação, alimentando processos de ensino e aprendizagem relacionados à Lei 11.645 e à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Busca estimular a produção de conhecimento científico, despertando saberes fundamentais, pautados em distintas matrizes epistemológicas, e tenta fortalecer a democracia brasileira, semeando novas relações e dinâmicas sociais que garantam um país mais justo, plural e equilibrado.
A Revista Pihhy trata de temas como educação, direitos, conhecimentos, política, ciência, artes dentre outros, por meio de alguns elementos: Já me transformei em Imagem; Mestres de Cultura; Cadernos Educativos; Literatura Indígena; A Palavra da Mulher é Sagrada; Vibrações, Sons e Corpos e Direitos Indígenas, os quais compõem sua proposta editorial.
Trata-se de um projeto inovador e de vanguarda porque promove a pesquisa, o registro e a sistematização desses saberes ancestrais que foram, no violento processo histórico e colonial, apagados, adormecidos ou invisibilizados no país. Ela traz à tona pensamentos plurais e diversos sobre temas fundamentais para o mundo contemporâneo, como a sustentabilidade, a relação com a natureza, a democracia e o bem viver.
Oportuniza, ainda, aos leitores e às leitoras interessados/as, vastos conhecimentos sobre os mundos indígenas e sobre modos diferentes de estar no mundo, deixando evidente a complexidade e o valor da pluralidade linguística e epistemológica existente no Brasil, e se colocando, desta forma, junto da histórica luta contra colonial dos povos originários, por um mundo mais sustentável, respeitoso e digno.
Não deixe de conhecer a revista semente!
O “Nariz do Hoxuá” é um dos filmes produzidos no âmbito da Revista Pihhy, disponível na edição nº 5 da revista (https://www.gov.br/cultura/pt-br/assu.... Ele parte da ilustre e inédita presença do mestre de cultura, Ismael Apracti Krahô, na Universidade Federal de Goiás (UFG) em julho de 2024, ao longo da etapa de estudos em Goiânia, do Curso de Educação Intercultural, do Núcleo Takinahaky de Formação Superior Indígena, onde atuou como professor convidado.
Apracti é um grande Hoxuá, personagem importante na organização social e na cosmologia Mehi-Krahô. Os Hoxuá são conhecidos fora do território mehi como palhaços sagrados, pelo fato de que geram risos e alegria, por meio de uam movimentação toda particular, entre os membros da comunidade nos rituais culturais. Para a cultura Krahô, entretanto, Hoxuá representa a abóbora, alimento ancestral, viva, quando ela e outros produtos do pur (roça de toco) se levantaram em tempos ancestrais e criaram o Amjikin Jàt Jõ Pi, importante festa cultural que celebra os tubérculso e outros alimentos fundamentais para a saúde da população.
Este curta documentário trata de um tema bastante específico neste contexto, o nariz do Hoxuá, elemento importante tanto na palhaçaria ocidental como na cultura indígena. Nele, Apracti nos ensina sobre a festa cultural, as cantorias e práticas rituais e promove, ainda, uma oficina de criação de narizes de Hoxuá, pela qual, ele faz uma comparação interessante sobre os palhaços não indígenas e os Hoxuá, mobilizando toda a comunidade acadêmica.
A Revista Pihhy, semente em mehi jarka, língua falada pelo povo Mehi-Krahô, é vinculada ao “Programa Conexão Cultura e Pensamento”, da Secretaria de Formação, Livro e Leitura/SEFLI/MinC, e idealizada pela educadora, artista e liderança Naine Terena. Ela busca estimular a criação, a produção e a circulação de materiais de autoria indígena, baseados em conhecimentos plurais e ancestrais, assim como se faz em um pur, em uma roça tradicional mehi, onde sementes garantem o bem viver.
A Revista Pihhy tem como objetivo participar da formação das pessoas no país. Ela colabora com o sistema brasileiro de educação, alimentando processos de ensino e aprendizagem relacionados à Lei 11.645 e à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Busca estimular a produção de conhecimento científico, despertando saberes fundamentais, pautados em distintas matrizes epistemológicas, e tenta fortalecer a democracia brasileira, semeando novas relações e dinâmicas sociais que garantam um país mais justo, plural e equilibrado.
A Revista Pihhy trata de temas como educação, direitos, conhecimentos, política, ciência, artes dentre outros, por meio de alguns elementos: Já me transformei em Imagem; Mestres de Cultura; Cadernos Educativos; Literatura Indígena; A Palavra da Mulher é Sagrada; Vibrações, Sons e Corpos e Direitos Indígenas, os quais compõem sua proposta editorial.
Trata-se de um projeto inovador e de vanguarda porque promove a pesquisa, o registro e a sistematização desses saberes ancestrais que foram, no violento processo histórico e colonial, apagados, adormecidos ou invisibilizados no país. Ela traz à tona pensamentos plurais e diversos sobre temas fundamentais para o mundo contemporâneo, como a sustentabilidade, a relação com a natureza, a democracia e o bem viver.
Oportuniza, ainda, aos leitores e às leitoras interessados/as, vastos conhecimentos sobre os mundos indígenas e sobre modos diferentes de estar no mundo, deixando evidente a complexidade e o valor da pluralidade linguística e epistemológica existente no Brasil, e se colocando, desta forma, junto da histórica luta contra colonial dos povos originários, por um mundo mais sustentável, respeitoso e digno.
Não deixe de conhecer a revista semente!
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